terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Urso polar

O urso polar (Ursus aritimus), ou urso branco, encontra-se em perigo de extinção, devido ao aquecimento global, que afecta ao seu ecossistema, uma vez que ao derreter antes as zonas nas que caça (até 3 semanas antes do que há umas décadas), não conseguem armazenar suficiente gordura corporal para passar adequadamente o verão, o que faz que as fêmeas sejam menos férteis.

Há que referir que, desde o parto, a fêmea passa meses sem comer e amamentando à cria, o que justifica a falta de fertilidade se não conseguiu obter a gordura necessária.
E como estes animais acasalam entre Abril e Maio, mas os óvulos não são fertilizados até Setembro (implantação diferida), acontecem muitos casos de fêmeas que acasalaram mas depois não ficam fertilizadas, tendo alcançado em poucas décadas uma diminuição da taxa de natalidade do 15%.

Na última lista dos 10 principais animais em perigo de extinção por causa da mudança climática, publicada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF, em português aqui), o urso polar ocupa o primeiro lugar da lista, e indicam que, se a mudança climática continua o seu curso actual, a espécie vai desaparecer de aqui a 75 anos.

Este urso, rei do Ártico, é um carnívoro que caça e se alimenta de todo tipo de animais do seu entorno, excepto raposas e lobos, e ocasionalmente chegou a atacar animais domésticos em povoações.
Mesmo que seja raro o ataque ao homem (e esses casos correspondem quase todos a animais feridos previamente pelo próprio homem), até uns anos atrás a sua caça massiva, inclusive desde barcos e helicópteros, fez diminuir tanto o seu número que passou a espécie em perigo de extinção, pelo que se proibiu a sua caça.


Mas agora parece que volta a situar-se na mesma posição por diferente motivo.

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